terça-feira, 27 de maio de 2008

Ponto Cruz

O ponto cruz entrou na minha vida no início dos anos 90.
Numa revista de moda da época que eu comprava mensalmente, vinha sempre um esquema de um pequeno quadro em ponto cruz. E um dia decidi que ía fazer um desses quadros, e fiz. Assim surgiu o meu 1º trabalho. Ainda hoje não sei como me pareceu tão fácil, algo que anos antes achava ser tão dificil de fazer. De facto, nada como pegar na agulha. A partir daí o ponto cruz passou a fazer parte dos meus hobbies.

Mas a minha perdição são os samplers (ou mostruários). É o que eu realmente gosto de fazer. Aqui vos deixo 2 quadros feitos por mim, e que foram prendas de casamento.




Samplers

Os primeiros samplers, ou mostruários, eram
essencialmente registos portáteis de desenhos e pontos, feitos em longas tiras de linho, tanto por amadores como por profissionais do bordado. Os samplers eram guardados enrolados dentro da caixa de costura e continham os motivos e os pontos característicos dos têxteis e do vestuário corrente.
Mais tarde, em faixas, passaram a incluir letras e números e muitos deles foram usados como auxiliares no ensino das crianças.
A forma dos samplers foi-se tornando gradualmente mais quadrada e a inclusão de cercaduras sugere que eles se destinavam a ser exibidos.
Durante os séc. XVIII e XIX, as raparigas deviam bordar pelo menos um, no decurso do seu período de aprendizagem. Os samplers feitos em instituições de caridade e orfanatos eram tradicionalmente bordados apenas com linha vermelha e destinavam-se a ajudar as raparigas a adquirir os conhecimentos que lhes permitiriam vir a ser aias de companhia. Neste período, continham geralmente texto e figuras de natureza moral ou religiosa.
Com o passar dos anos, o número de pontos usados diminui gradualmente até que, nos finais do séc. XVIII, o ponto de cruz era o predominante. Pássaros, árvores, borboletas e outros animais tornaram-se motivos mais populares e começaram a aparecer os números e os alfabetos.
Por exemplo, num sampler de casamento não pode faltar a chave em forma de coração como símbolo do amor, e a igreja, local onde os noivos juram amor para toda a vida.



Aqui temos outro exemplo feito já na actualidade.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Obra Prima

Para começar, tenho de apresentar a minha obra prima. Não é o meu último trabalho, mas pode considerar-se o trabalho da minha vida, my best work ever. Pelo menos até agora. Confesso que tive com uma pequena ajudinha, assim uma coisinha quase nada ....... mas o resultado é sem dúvida extraordinário.

Assim, aqui fica a minha bonequinha, a minha Mi, a minha coisa mais fofa.




sexta-feira, 23 de maio de 2008

Olá

O crochet fez parte de mim durante toda a minha vida. Algumas das minhas lembranças remotas recordam a minha avó sempre com o crochet na mala, fosse para onde fosse. Coisas pequenas, de rosetas principalmente, para não ocuparem muito espaço. E foi com ela que comecei. O meu 1º trabalho foi feito com 4 anos .... mas na altura não se tiravam fotografias. Crochet, depois tricô, a seguir ponto cruz ..... e muitos anos mais tarde, não podiam faltar as artes decorativas. É que eu tanto gosto de agulhas e linhas, como de pinceis e tintas. Mas espero não ficar por aqui. Ainda há muita coisa que não sei fazer e que gostava de aprender .... Que não me falte o tempo, porque ideias tenho de sobra e disposição tenho para dar e vender.
Decidi então juntar-me a este mar de gente, para mostar e partilhar, aquilo que mais prazer me dá na vida. Espero que gostem.